Blog com dicas sobre Danças ( Ballet, Jazz, Dança do Ventre, Dança de Salão, Sapateado, Contemporâneo, Neo-Clássico)... Notícias sobre Apresentações e Alunas da nossa Escola.
sábado, abril 23, 2011
Ritmos Árabes
Alguns Ritmos Árabes para estudar...
Maksum
O maksum tem quatro tempos e é a base de muitos outros ritmos, sendo bastante encontrado em diversas músicas árabes modernas. Na Tunísia, por exemplo, esse ritmo pode receber o nome de Duyek, mantendo a sua estrutura e cadência. O Termo maksum significa “cortado ao meio”. Compasso 4/4.
Baladi
O Baladi, que também tem quatro tempos, é uma das variações mais básicas do ritmo Maksum. Caracterizado pelos seus dois “duns” , é muito presente na maioria das músicas árabes, seja tradicional, clássica ou moderna. Alguns acreditam que o ritmo deveria ser chamado masmudi saghiir, pois o ritmo utiliza a mesma estrutura do Masmudi, mas, em um outro tempo. (O Masmudi é tocado em 8) O termo “baladi” significa “da minha terra” ou “à moda antiga”. Compasso 4/4.
Said
O Said é uma outra variação do Maksum. Famoso pelos seus marcantes e vibrantes “duns”, o Said é um ritmo alegre, que normalmente é tocado numa velocidade mais elevada. Esse ritmo pode ser chamado também de Ghawazee, uma vez que a Dança Said é muito comum entre os Egípcios.Normalmente é tocado para danças de pandeiro, bengala ou bastão para homens e mulheres.É muito utilizado como ritmo base na execução de determinadas danças folclóricas árabes, como a Dança da Bengala ou a Dança do Bastão (muito praticada pelas mulheres egípcias) e a Dança da Pandeireta.
No início este ritmo era usado para dançar "Tahtib", uma dança marcial masculina, na qual os homens simulavam lutar com longos bastões, que fazem por vezes de arma.
Executando movimentos fortes, ágeis, marcados por saltos, giros e batidas entre bastões. Compasso 4/4.
Ayub
O Ayub é um ritmo bem simples, de 2 tempos. É utilizado como ritmo básico para uma dança folclórica, denominada Zaar, muito presente no norte da África. Esse ritmo caracteriza-se por ter uma variada opção de velocidade, rápido ou lento. O ritmo rápido é encontrado em músicas tradicionais, bem como em solos de derbake, e o lento é encontrado nas músicas folclóricas.Compasso 2/4.
Wahda wo noz
Wahda wo noz significa 1 e ½. É um ritmo executado muito lentamente, com 8 tempos. Encontrado em músicas clássicas e muito presente em solos de derbake, embala o momento de pura concentração e sinuosidade dos movimentos da bailarina. Grande momento para o músico mostrar habilidades e musicalidade, para compor arranjos e variações belas desse ritmo.
FONTE:Pedro Françolin
quarta-feira, abril 20, 2011
TAKSIM
Meninas!!!
Nas ultimas duas aulas treinamos a expressão no taqsim....para nossas futuras apresentações saírem 100%..
Mas....
O que é um solo TAKSIM (taqsim)?
"A bailarina precisa acompanhar com extrema perfeição o som do instrumento, transmitindo pelo seu corpo as variações de velocidade, tensão e notas. Por isso, é preciso conhecer em detalhes a música e é fundamental ter muita sintonia com o músico, caso a apresentação seja ao vivo. Evite marcar o ritmo e priorize a melodia, com toda a sinuosidade e leveza.
Muitas pessoas consideram o taqsim uma conexão com o mundo espiritual. É um momento introspectivo. Quando bem feito é um dos pontos mais altos de uma apresentação."
Fonte: cadernos de dança. Sempre tem assuntos muito legais sobre dança lá... Clique aqui
Assistam o video da Bailarina Najua Fouad*** Accordion-Tabla-Kanoon
Outra definição que achei no meu computador...não sei quem escreveu..mas segue:
"Taqasim
O resultado da maior complexidade da música árabe pode ser visto no Taqasim, que aparece diversas vezes durante uma composição longa. Taqasim (leia-se Taqsim) são solos instrumentais que conectam as várias melodias de uma peça extensa e servem como interlúdio entre elas. Durante o Taqasim, o instrumentista vem a frente (metaforicamente falando) para improvisar, enquanto os outros suavizam seus instrumentos ou até mesmo assumem um papel menor, muito parecido com a improvisação do jazz.
Nai (flauta de bambú), é um dos mais evocativos instrumentos da música árabe. A nai tem uma qualidade de evocar um forte desejo melancólico que pode causar arrepios e emoções no corpo humano. Os mais meditativos e espirituais elementos na dança são freqüentemente inspirados por este instrumento, usando langüidos movimentos dos braços e tronco superior. Dentro de uma extensa peça musical, há geralmente três ou quatro Taqasim, em Nai, Alaúde, Violino e Kanoom.
Kanoon é o predecessor da harpa e do piano e é tocado com palhetas nos dedos, uma tradição que deriva do tocar isto antigamente com unhas longas. Este instrumento proporciona um som contínuo de vibração no ar que provoca intensos movimentos tremidos na dança.
Um Taqasim começa por explorar umas poucas notas, gradualmente ampliando a gama das notas para criar um caleidoscópio sonoro. Um ritmo suavizado pode então aparecer para sustentar o instrumento solista, enquanto a improvisação se constrói para a próxima escala.
Ele então vai desacelerando progressivamente para terminar na escala original. Um dos propostos de um Taqasim pode ser mudar a escala para a melodia que vem a seguir, desde modo ela terminará em uma nova escala. A habilidade do músico é avaliada por quantas escalas ele pode explorar durante um única Taqasim, antes de retornar à escala na qual a improvisação começou.
Taqasim geralmente não tem métrica e nunca é tocada na mesma forma duas vezes. Pausas e respirações entre cada frase extendida dão ao público a chance de expressar sua apreciação pela habilidade do músico."
Nas ultimas duas aulas treinamos a expressão no taqsim....para nossas futuras apresentações saírem 100%..
Mas....
O que é um solo TAKSIM (taqsim)?
"A bailarina precisa acompanhar com extrema perfeição o som do instrumento, transmitindo pelo seu corpo as variações de velocidade, tensão e notas. Por isso, é preciso conhecer em detalhes a música e é fundamental ter muita sintonia com o músico, caso a apresentação seja ao vivo. Evite marcar o ritmo e priorize a melodia, com toda a sinuosidade e leveza.
Muitas pessoas consideram o taqsim uma conexão com o mundo espiritual. É um momento introspectivo. Quando bem feito é um dos pontos mais altos de uma apresentação."
Fonte: cadernos de dança. Sempre tem assuntos muito legais sobre dança lá... Clique aqui
Assistam o video da Bailarina Najua Fouad*** Accordion-Tabla-Kanoon
Outra definição que achei no meu computador...não sei quem escreveu..mas segue:
"Taqasim
O resultado da maior complexidade da música árabe pode ser visto no Taqasim, que aparece diversas vezes durante uma composição longa. Taqasim (leia-se Taqsim) são solos instrumentais que conectam as várias melodias de uma peça extensa e servem como interlúdio entre elas. Durante o Taqasim, o instrumentista vem a frente (metaforicamente falando) para improvisar, enquanto os outros suavizam seus instrumentos ou até mesmo assumem um papel menor, muito parecido com a improvisação do jazz.
Nai (flauta de bambú), é um dos mais evocativos instrumentos da música árabe. A nai tem uma qualidade de evocar um forte desejo melancólico que pode causar arrepios e emoções no corpo humano. Os mais meditativos e espirituais elementos na dança são freqüentemente inspirados por este instrumento, usando langüidos movimentos dos braços e tronco superior. Dentro de uma extensa peça musical, há geralmente três ou quatro Taqasim, em Nai, Alaúde, Violino e Kanoom.
Kanoon é o predecessor da harpa e do piano e é tocado com palhetas nos dedos, uma tradição que deriva do tocar isto antigamente com unhas longas. Este instrumento proporciona um som contínuo de vibração no ar que provoca intensos movimentos tremidos na dança.
Um Taqasim começa por explorar umas poucas notas, gradualmente ampliando a gama das notas para criar um caleidoscópio sonoro. Um ritmo suavizado pode então aparecer para sustentar o instrumento solista, enquanto a improvisação se constrói para a próxima escala.
Ele então vai desacelerando progressivamente para terminar na escala original. Um dos propostos de um Taqasim pode ser mudar a escala para a melodia que vem a seguir, desde modo ela terminará em uma nova escala. A habilidade do músico é avaliada por quantas escalas ele pode explorar durante um única Taqasim, antes de retornar à escala na qual a improvisação começou.
Taqasim geralmente não tem métrica e nunca é tocada na mesma forma duas vezes. Pausas e respirações entre cada frase extendida dão ao público a chance de expressar sua apreciação pela habilidade do músico."
Snujs - Treinar no Feriado =)
Meninas!!!
Vamos treinar no feriado hein!rs
Mandarei uma música para vcs por e-mail..
Treinamos na musica da Natasha Atlas...
Lembra que eu falei que dava pra gente fz uma capinha para o snuj?? para não incomodarmos os vizinhos???rs
Olhem a foto!
O Jorge Sabongi dá umas dicas muito legais no site dele...
Leiam:
"Como aprender a tocar snujs?
Primeiro você precisa ter a certeza que quer aprender corretamente. Existe um caminho a ser trilhado. Exige paciência e perseverança. Passada esta fase (dura uns 6 meses), passa a ser uma brincadeira e jogo de criatividade mental. O maior risco de aprender de forma errada é criar vícios, que até podem parecer "atalhos", mas a longo prazo, inibem um toque mais elaborado, ritmado e contagiante. Você deve escolher de que forma quer aprender: "perfeitamente" ou "mais ou menos". Bailarinas que tocam perfeitamente, tem um agregado forte a sua dança no que se refere a longo prazo. Portanto, não tenha pressa. Treine com calma, todos os dias um pouquinho.
Quantos ritmos existem?
Centenas. A última vez que ouvi sobre um derbackista egípcio, soube que ele tocava quase 400 diferentes. Mas isto é um fenômeno do qual você não precisa participar. Saiba os 20 principais que já dará para desenvolver um trabalho de altíssimo nível.
Qual o segredo para tocar bem?
Intimidade com o instrumento. Dedos que tem tamanha sintonia fina de toque, que fazem o que seu cérebro determinar na hora e fração de segundos que forem necessários. O principal em tudo isso: nunca desista. Determine-se a fazer bem feito e a tocar de forma soberba."
Sobre SNUJS Clique AQUI
quarta-feira, abril 13, 2011
10 prêmios para casa!! =) II Guapira em Dança
Parabéns para nós meninas!!!
Participamos no último dia 3 de abril , no Festival II Guapira em Dança e trouxemos 10 prêmios para nossa cidade!!!
\o/
Os 10 Prêmios:
2º Lugar Duo Classico Infantil 1
2º Lugar Duo Estilo Livre Infantil 1
1º Lugar Troix Estilo Livre Infantil 1
1º Lugar Solo Juvenil Dança do Ventre
2º Lugar Solo Juvenil dança do Ventre
3º Lugar Solo Sênior Dança do Ventre
1º Lugar Troix de Dança do Ventre
2º Lugar Grupo Dança do Ventre
2º Lugar Grupo Jazz Sênior
2º Lugar Troix NeoClássco Sênior
Coreografias das Professoras:
Lisleine e Semíramis Diniz
Em breve fotos e vídeos do nosso dia lá na Mooca!!!
Beijinhus
Lis
quarta-feira, abril 06, 2011
Eu quero TODAS vocês assim.... Flexibilidade... =)
Meninas!!
Se preparem...
na proxima aula de dança..
Kero todas fazendo este exercício que mostra no video óoo
rsrs
foi a Rouse que deu a idéia....
=)
Se preparem...
na proxima aula de dança..
Kero todas fazendo este exercício que mostra no video óoo
rsrs
foi a Rouse que deu a idéia....
=)
sexta-feira, abril 01, 2011
Não Dependa de Outra Pessoa Para Ser Feliz
Não Dependa de Outra Pessoa Para Ser Feliz
Pense neste sentimento por inteiro ...
Você não precisa de um companheiro ...
Para ter momentos de felicidade ...
Há várias opções de verdade !
Você pode ficar contente ...
E com o coração ardente ...
Numa linda e mágica viagem ...
Ao ver uma doce paisagem !
Você pode conhecer outro mundo ...
Ao abrir um livro profundo ...
E viajar pelas letras das fantasias ...
Nos sonhos cheios de harmonias !
Você pode seguir em frente e estudar ...
Notar que o pensamento muda de lugar !
Assim você abrirá um sorriso feliz ...
Tão suave como a flor – de - lis !
Sim , possível ser feliz só ...
Sem piedade e sem dó !
Na solidão existe uma atmosfera de elite ...
Pois não há ninguém para dar palpite ...
E muito menos para incomodar ...
Mudando a alma de lugar !
Antes de encontrar outra diferente pessoa ...
Seja feliz com você mesmo , isto não é à toa !
A solidão é feita para curtir e descobrir ...
Uma novidade que nunca irá partir !
Pense neste sentimento por inteiro ...
Você não precisa de um companheiro ...
Para ter momentos de felicidade ...
A natureza transforma a amizade .
Luciana do Rocio Mallon
Folclore - Dança do Ventre
DANÇA DO BASTÃO - RACKS AL ASSAYA
Dança realizada pelas mulheres para imitar a arte marcial do Sul do Egito (região Said).
A performance masculina é chamada de Tarhteeh, para demonstração de força, onde são utilizados longos bastões (shouma), feitos de cana-de-açúcar ou bambu, que denotam virilidade. Em celebrações específicas no Vale dos Reis (Egito), beduínos dançam de pé sobre os cavalos com seus bastões, ou ainda, pode-se ver cavalos andaluzes dançarem verdadeiras coreografias, marcando com as patas o som do ritmo Said. Em certos momentos de auge surge o ritmo Malfuf ou Lafth. Em geral estas apresentações resgatam sempre os instrumentos mais antigos (Harbabeh, Mijurez e Mizmar). O Said, originário do alto do Egito é uma música forte, mais caracterizada por aspectos rítmicos. Inicialmente praticada por homens, mais tarde adaptada à dança feminina. Também realizadas pelas Gawazys (dançarinas profissionais ciganas) antes de caírem em declínio.
Traje: Vestido
Ritmo: Said
DANÇA DO JARRO - RACKS AL BRIK
Realizada apenas por mulheres, ligada à importância da água para estes povos, à mulher que dirige-se aos rios em sua busca e que regressa equilibrando os jarros pesados de água para suas aldeias. Algumas vezes jarros transparentes são usados para demonstrar que estão cheios de água, e prevalece a exploração da habilidade, do equilíbrio, da destreza em colocar o jarro na cabeça efetuando uma volta de 360O. Para dispô-lo na cabeça sem derrubar uma gota d'agua.
Traje: Vestido
Ritmo: Fallahi
DABKE
O significado da palavra dabke é bater o pé no chão. Sua origem é desconhecida, algumas afirmam ser Libanesa, outras, Síria ou Iraquiana. Esta dança é realizada em grupo onde o primeiro dançarino pode realizar movimentos mais livres, denotando força, agilidade e graciosidade. O grupo dança de mãos dadas, tanto homens, quanto mulheres, podendo ser efetuados por dançarinos profissionais ou qualquer pessoa da colônia. Antigamente os telhados no Oriente Médio eram planos, feitos de ramos e cobertos com lama. Nos períodos das estações frias os telhados rajavam e necessitavam de reparos. A comunidade toda se reunia para o acerto. Juntos lado a lado, de mãos dadas, batiam com os pés sobre o telhado. Posteriormente, adaptaram um rolo de pedra para substituir.
Traje: Vestido (mulheres)
Ritmo: Daloonah
DANÇA DA COLHEITA - DANÇA DAS FLORES
Dança festiva realizada pelos camponeses egípcios ligada com a colheita. Os trabalhadores do campo costumam dançar e cantar durante a preparação do solo para nova semeadura e nas colheitas.
Traje: Vestidos
Ritmo: Fallahi
ZAAR - DANÇA DO EXORCISMO
Estabeleceu-se no Sudão em 1820. Encontrado atualmente também na Somália e Etiópia, com largo número de adeptos egípcios desaparecidos, devido ao Islamismo. Os ritmos estão associados a espíritos específicos. Utiliza muito incenso e sacrifício de animais. É dedicado a curar os males do corpo e da alma.
Traje: Vestido branco
Ritmo: Zaar
DANÇA NUBIA
No extremo sul do Egito, a Núbia compartilha o Nilo e se estende deserto à dentro. O sol, tão quente naquela parte do Egito, queima a pele dos núbios. Ao anoitecer, artistas se vestem com o traje tradicional, dançam e cantam. Lembrando que os núbios possuem um dialeto próprio diferente da língua árabe.
Traje: Vestido
Ritmo: Nubio
KALLEGE - DANÇA DO CABELO
Dança típica das regiões do Golfo Pérsico: Arábia Saudita, Kuwait, Bahrain, Qatar, Emirados Árabes, Iêmen e Oman, sendo executadas ainda em outras regiões do Oriente Médio como a Jordânia.
O Kaleege possui ramificações e alterações que variam conforme as regiões.
Traje: Vestidos de corte reto, repleto de bordados (thobe nashal)
Ritmo: Soudi
HAGALLAH - DANÇA DA CELEBRAÇÃO
Esta dança de celebração é realizada pelos beduínos da região de Mersa Matruh, próximo à Líbia. Relacionado às palmas. O Hagallah é encontrado também em outras partes do Oriente Médio. Acredita-se que a palavra Hagallah, venha do árabe, hag'l, que designa saltar, pular. É realizada junto dos noivos no Zaffa (na procissão), que corresponde também à época de colheita. Hagalah, refere-se à dança, música e esta celebração. A figura central da festa é uma dançarina, que pode ser membro da família da noiva. A dançarina caminha com passos curtos e shimmies (tremores dos quadris)
Traje: a dançarina pode estar total ou parcialmente coberta por véus
Ritmo: Karachi
TANNOURA (dança dos muçulmanos sufistas do Egito)
Os dervixes em Konya, na Turquia realizam também esta dança marcada por giros ininterruptos - uma dança mais estática. É provável que a colocação das mãos: uma virada para o céu e outra para a terra, tenha vindo do Egito Antigo, tal como é visto nas figuras dos papiros. Esta dança faz com que os participantes aproximem-se de Deus.
MELAYA LAFF
A milaya é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40.
Apesar de ter origem nos trajes humildes dos vilarejos, a milaya tornou-se item muito popular da moda egípcia. Um acompanhamento para este véu é a borrka, um véu para o rosto, com amplos buracos que trazem mistério ao rosto feminino. Mais tarde, esse símbolo de beleza feminina, proveniente da Alexandria, tornou-se um acessório fundamental para uma das danças femininas mais populares dessa cidade portuária.
Traje: Véu preto grande enrolado ao corpo sobre vestido
Ritmo: Música sempre fala da beleza feminina.
Fonte: AQUI
Dança realizada pelas mulheres para imitar a arte marcial do Sul do Egito (região Said).
A performance masculina é chamada de Tarhteeh, para demonstração de força, onde são utilizados longos bastões (shouma), feitos de cana-de-açúcar ou bambu, que denotam virilidade. Em celebrações específicas no Vale dos Reis (Egito), beduínos dançam de pé sobre os cavalos com seus bastões, ou ainda, pode-se ver cavalos andaluzes dançarem verdadeiras coreografias, marcando com as patas o som do ritmo Said. Em certos momentos de auge surge o ritmo Malfuf ou Lafth. Em geral estas apresentações resgatam sempre os instrumentos mais antigos (Harbabeh, Mijurez e Mizmar). O Said, originário do alto do Egito é uma música forte, mais caracterizada por aspectos rítmicos. Inicialmente praticada por homens, mais tarde adaptada à dança feminina. Também realizadas pelas Gawazys (dançarinas profissionais ciganas) antes de caírem em declínio.
Traje: Vestido
Ritmo: Said
DANÇA DO JARRO - RACKS AL BRIK
Realizada apenas por mulheres, ligada à importância da água para estes povos, à mulher que dirige-se aos rios em sua busca e que regressa equilibrando os jarros pesados de água para suas aldeias. Algumas vezes jarros transparentes são usados para demonstrar que estão cheios de água, e prevalece a exploração da habilidade, do equilíbrio, da destreza em colocar o jarro na cabeça efetuando uma volta de 360O. Para dispô-lo na cabeça sem derrubar uma gota d'agua.
Traje: Vestido
Ritmo: Fallahi
DABKE
O significado da palavra dabke é bater o pé no chão. Sua origem é desconhecida, algumas afirmam ser Libanesa, outras, Síria ou Iraquiana. Esta dança é realizada em grupo onde o primeiro dançarino pode realizar movimentos mais livres, denotando força, agilidade e graciosidade. O grupo dança de mãos dadas, tanto homens, quanto mulheres, podendo ser efetuados por dançarinos profissionais ou qualquer pessoa da colônia. Antigamente os telhados no Oriente Médio eram planos, feitos de ramos e cobertos com lama. Nos períodos das estações frias os telhados rajavam e necessitavam de reparos. A comunidade toda se reunia para o acerto. Juntos lado a lado, de mãos dadas, batiam com os pés sobre o telhado. Posteriormente, adaptaram um rolo de pedra para substituir.
Traje: Vestido (mulheres)
Ritmo: Daloonah
DANÇA DA COLHEITA - DANÇA DAS FLORES
Dança festiva realizada pelos camponeses egípcios ligada com a colheita. Os trabalhadores do campo costumam dançar e cantar durante a preparação do solo para nova semeadura e nas colheitas.
Traje: Vestidos
Ritmo: Fallahi
ZAAR - DANÇA DO EXORCISMO
Estabeleceu-se no Sudão em 1820. Encontrado atualmente também na Somália e Etiópia, com largo número de adeptos egípcios desaparecidos, devido ao Islamismo. Os ritmos estão associados a espíritos específicos. Utiliza muito incenso e sacrifício de animais. É dedicado a curar os males do corpo e da alma.
Traje: Vestido branco
Ritmo: Zaar
DANÇA NUBIA
No extremo sul do Egito, a Núbia compartilha o Nilo e se estende deserto à dentro. O sol, tão quente naquela parte do Egito, queima a pele dos núbios. Ao anoitecer, artistas se vestem com o traje tradicional, dançam e cantam. Lembrando que os núbios possuem um dialeto próprio diferente da língua árabe.
Traje: Vestido
Ritmo: Nubio
KALLEGE - DANÇA DO CABELO
Dança típica das regiões do Golfo Pérsico: Arábia Saudita, Kuwait, Bahrain, Qatar, Emirados Árabes, Iêmen e Oman, sendo executadas ainda em outras regiões do Oriente Médio como a Jordânia.
O Kaleege possui ramificações e alterações que variam conforme as regiões.
Traje: Vestidos de corte reto, repleto de bordados (thobe nashal)
Ritmo: Soudi
HAGALLAH - DANÇA DA CELEBRAÇÃO
Esta dança de celebração é realizada pelos beduínos da região de Mersa Matruh, próximo à Líbia. Relacionado às palmas. O Hagallah é encontrado também em outras partes do Oriente Médio. Acredita-se que a palavra Hagallah, venha do árabe, hag'l, que designa saltar, pular. É realizada junto dos noivos no Zaffa (na procissão), que corresponde também à época de colheita. Hagalah, refere-se à dança, música e esta celebração. A figura central da festa é uma dançarina, que pode ser membro da família da noiva. A dançarina caminha com passos curtos e shimmies (tremores dos quadris)
Traje: a dançarina pode estar total ou parcialmente coberta por véus
Ritmo: Karachi
TANNOURA (dança dos muçulmanos sufistas do Egito)
Os dervixes em Konya, na Turquia realizam também esta dança marcada por giros ininterruptos - uma dança mais estática. É provável que a colocação das mãos: uma virada para o céu e outra para a terra, tenha vindo do Egito Antigo, tal como é visto nas figuras dos papiros. Esta dança faz com que os participantes aproximem-se de Deus.
MELAYA LAFF
A milaya é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40.
Apesar de ter origem nos trajes humildes dos vilarejos, a milaya tornou-se item muito popular da moda egípcia. Um acompanhamento para este véu é a borrka, um véu para o rosto, com amplos buracos que trazem mistério ao rosto feminino. Mais tarde, esse símbolo de beleza feminina, proveniente da Alexandria, tornou-se um acessório fundamental para uma das danças femininas mais populares dessa cidade portuária.
Traje: Véu preto grande enrolado ao corpo sobre vestido
Ritmo: Música sempre fala da beleza feminina.
Fonte: AQUI
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