DANÇA DO BASTÃO - RACKS AL ASSAYA
Dança realizada pelas mulheres para imitar a arte marcial do Sul do Egito (região Said).
A performance masculina é chamada de Tarhteeh, para demonstração de força, onde são utilizados longos bastões (shouma), feitos de cana-de-açúcar ou bambu, que denotam virilidade. Em celebrações específicas no Vale dos Reis (Egito), beduínos dançam de pé sobre os cavalos com seus bastões, ou ainda, pode-se ver cavalos andaluzes dançarem verdadeiras coreografias, marcando com as patas o som do ritmo Said. Em certos momentos de auge surge o ritmo Malfuf ou Lafth. Em geral estas apresentações resgatam sempre os instrumentos mais antigos (Harbabeh, Mijurez e Mizmar). O Said, originário do alto do Egito é uma música forte, mais caracterizada por aspectos rítmicos. Inicialmente praticada por homens, mais tarde adaptada à dança feminina. Também realizadas pelas Gawazys (dançarinas profissionais ciganas) antes de caírem em declínio.
Traje: Vestido
Ritmo: Said
DANÇA DO JARRO - RACKS AL BRIK
Realizada apenas por mulheres, ligada à importância da água para estes povos, à mulher que dirige-se aos rios em sua busca e que regressa equilibrando os jarros pesados de água para suas aldeias. Algumas vezes jarros transparentes são usados para demonstrar que estão cheios de água, e prevalece a exploração da habilidade, do equilíbrio, da destreza em colocar o jarro na cabeça efetuando uma volta de 360O. Para dispô-lo na cabeça sem derrubar uma gota d'agua.
Traje: Vestido
Ritmo: Fallahi
DABKE
O significado da palavra dabke é bater o pé no chão. Sua origem é desconhecida, algumas afirmam ser Libanesa, outras, Síria ou Iraquiana. Esta dança é realizada em grupo onde o primeiro dançarino pode realizar movimentos mais livres, denotando força, agilidade e graciosidade. O grupo dança de mãos dadas, tanto homens, quanto mulheres, podendo ser efetuados por dançarinos profissionais ou qualquer pessoa da colônia. Antigamente os telhados no Oriente Médio eram planos, feitos de ramos e cobertos com lama. Nos períodos das estações frias os telhados rajavam e necessitavam de reparos. A comunidade toda se reunia para o acerto. Juntos lado a lado, de mãos dadas, batiam com os pés sobre o telhado. Posteriormente, adaptaram um rolo de pedra para substituir.
Traje: Vestido (mulheres)
Ritmo: Daloonah
DANÇA DA COLHEITA - DANÇA DAS FLORES
Dança festiva realizada pelos camponeses egípcios ligada com a colheita. Os trabalhadores do campo costumam dançar e cantar durante a preparação do solo para nova semeadura e nas colheitas.
Traje: Vestidos
Ritmo: Fallahi
ZAAR - DANÇA DO EXORCISMO
Estabeleceu-se no Sudão em 1820. Encontrado atualmente também na Somália e Etiópia, com largo número de adeptos egípcios desaparecidos, devido ao Islamismo. Os ritmos estão associados a espíritos específicos. Utiliza muito incenso e sacrifício de animais. É dedicado a curar os males do corpo e da alma.
Traje: Vestido branco
Ritmo: Zaar
DANÇA NUBIA
No extremo sul do Egito, a Núbia compartilha o Nilo e se estende deserto à dentro. O sol, tão quente naquela parte do Egito, queima a pele dos núbios. Ao anoitecer, artistas se vestem com o traje tradicional, dançam e cantam. Lembrando que os núbios possuem um dialeto próprio diferente da língua árabe.
Traje: Vestido
Ritmo: Nubio
KALLEGE - DANÇA DO CABELO
Dança típica das regiões do Golfo Pérsico: Arábia Saudita, Kuwait, Bahrain, Qatar, Emirados Árabes, Iêmen e Oman, sendo executadas ainda em outras regiões do Oriente Médio como a Jordânia.
O Kaleege possui ramificações e alterações que variam conforme as regiões.
Traje: Vestidos de corte reto, repleto de bordados (thobe nashal)
Ritmo: Soudi
HAGALLAH - DANÇA DA CELEBRAÇÃO
Esta dança de celebração é realizada pelos beduínos da região de Mersa Matruh, próximo à Líbia. Relacionado às palmas. O Hagallah é encontrado também em outras partes do Oriente Médio. Acredita-se que a palavra Hagallah, venha do árabe, hag'l, que designa saltar, pular. É realizada junto dos noivos no Zaffa (na procissão), que corresponde também à época de colheita. Hagalah, refere-se à dança, música e esta celebração. A figura central da festa é uma dançarina, que pode ser membro da família da noiva. A dançarina caminha com passos curtos e shimmies (tremores dos quadris)
Traje: a dançarina pode estar total ou parcialmente coberta por véus
Ritmo: Karachi
TANNOURA (dança dos muçulmanos sufistas do Egito)
Os dervixes em Konya, na Turquia realizam também esta dança marcada por giros ininterruptos - uma dança mais estática. É provável que a colocação das mãos: uma virada para o céu e outra para a terra, tenha vindo do Egito Antigo, tal como é visto nas figuras dos papiros. Esta dança faz com que os participantes aproximem-se de Deus.
MELAYA LAFF
A milaya é um tipo de véu oriental que ganhou popularidade no Egito nas décadas de 30 e 40.
Apesar de ter origem nos trajes humildes dos vilarejos, a milaya tornou-se item muito popular da moda egípcia. Um acompanhamento para este véu é a borrka, um véu para o rosto, com amplos buracos que trazem mistério ao rosto feminino. Mais tarde, esse símbolo de beleza feminina, proveniente da Alexandria, tornou-se um acessório fundamental para uma das danças femininas mais populares dessa cidade portuária.
Traje: Véu preto grande enrolado ao corpo sobre vestido
Ritmo: Música sempre fala da beleza feminina.
Fonte: AQUI
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